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IMPERMANÊNCIAS
No espaço de uma sala, lugar especulativo, pano de fundo de um futuro eminente, o objecto. Treme, tacteia os contornos daquele silêncio, contorce-se e reformula-se para o seu próprio ruído. Naquele lugar/nada, o objecto ensaia funções, utilidades vagas, redesenha-se em cada dobra. Naquele frágil esqueleto, crescem as variações da criatura, procurando o nome do tempo.
Fernando Gaspar, 2020
20 peças, 20x20cm, acrílico sobre madeira, 2020
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